quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O que a mão direita dá, a outra não precisa saber!

Uma frase existente no evangelho, uma filosofia maçom e uma lição de vida. Quantas vezes no nosso dia-a-dia nos pegamos fazendo ajudando alguém e antes de terminarmos já estamos pensando se iremos ganhar algo? E se não ganhamos ficamos bravos algumas vezes, até pensamos que tal pessoa foi ingrata, há diversos motivos que me levam a crer o porque da sociedade estar deste jeito: valores esquecidos, capitalismo, ambição, querer tirar vantagem de tudo e de todos, enfim, há vários motivos que podem levar a humanidade a ponto de não conseguir fazer nada ao próximo sem querer receber algo em troca. O favor, caridade, ajuda, estão sendo esquecidos, algumas pessoas que não esperam recompensas materiais em troca, esperam um tipo de ‘repercussão’, querem que os outros saibam  que ela ajudou alguém, isso é devido a raridade de alguém ajudar outra pessoa, se tornou um ato fantástico, pouco visto, e assim as pessoas esperam uma repercussão sobre aquele ato. Ou seja: esperamos recompensa material, ou uma recompensa para nosso ego, nosso status, que aliás para mim é definido como mostrarmos para pessoas que não gostamos, aquilo que não somos com o dinheiro que não temos, todavia existe sim, pessoas que fazem caridade porque gostam, porque se sentem bem, e  é exatamente neste ponto onde quero chegar, quando fazemos algo para alguém, temos que nos sentirmos bem por ter tido a oportunidade de estender a mão ao próximo, e não fazer desse ritual uma forma de se vangloriar ou ganhar algo.
Fazendo o bem, desejando o bem, nos sentimos melhor, alimentamos nossa alma, e assim vivemos em paz.

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