segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando a morte nos conta uma história, devemos parar para ouvi-lá

Era uma tarde chuvosa, em meados de julho, fazia frio, o vento soprava na copa das arvores, fazendo com que se formasse uma dança.
O garoto ficava ali, sentado na janela observando cada pingo de água que escorria sobre o vidro da janela, alguns eram lentos, outros mais rápidos, tudo dependia da velocidade do vento, o mesmo que soprava e fazia as folhas dançarem.
Toda vez que chovia o menino sentava-se a observar os pingos, as folhas, o vento, algumas pessoas ficavam curiosas, sobre o porquê daquele menino com rosto pálido, comprido, e cabelos oleosos ficava ali, realmente até eu fiquei curioso.
Nos dias de sol, o menino fazia a mesma rotina de sempre, acordava, comia seu pão com manteiga, acompanhado de um copo de leite, e saía em direção à escola, na mesma ficava até 12:00, quando voltava para casa, sozinho, olhar cansado, sua mochila levava pra casa algumas folhas, que ela arrastava no caminho.
Certo dia, o menino teve que mudar-se, apesar de todo seu esforço para que não fosse obrigado a ir, ele teve que ir, a nova casa era cercada de muros, e prédios ao redor, o menino nunca mais conseguiu ver os pingos da chuva, e observar o vento, porém ele ficava sentado na janela olhando para a rua, os pingos eram de lágrimas, e o vento era de suspiros profundos que ele dava.
O porquê de o menino observar tanto os pingos, nunca se soube, apenas sabemos que nem sempre a mudança é o caminho de algo melhor.
Dois anos depois o menino veio a falecer, as causas ninguém sabe, mas eu, a morte, ao ver o sofrimento daquele garoto, resolvi traze-lo junto à mim, para poupa-lo, de tudo o que lhe fazia mal.

domingo, 13 de março de 2011

Coisas que me preocupam


Pois bem, como eu não tenho canal no youtube de vlog, vou tentar ‘passar’ a vocês o tamanho da minha indignação sobre algumas coisas que eu notei essa semana.
Primeiro item, muitas pessoas sonham em ter um carro e encher o porta malas de ‘som’, primeira pergunta, pra que? Qual o sentido de fazer uma merda tão grande como essa, outro dia passou um carro por mim avisando de uma tal de Jéssica que estava louca, só que estava em forma de musica, eu realmente fiquei triste, por fazerem uma musica tirando com a cara da pobre moça, imagine se fosse contigo que está lendo essa merda, e se alguém souber o que aconteceu com a Jéssica, favor me avisar pelos comentários aqui, estou realmente preocupado.
Segundo item, minha prima começou a escrever errado, algumas palavras como ‘meliior’ e ‘vuxê’, juro que fiquei tentando descobrir o que era isso, é uma linguagem nova? A correção ortográfica foi modificada novamente?
Olha, eu acredito em Deus, mas como ele sendo o criador de tudo, pode ter errado tanto nessas ultimas gerações?
É um pouco sem sentido, parece que são OVNIS, comparados a gerações passadas, é realmente preocupante.
Estes fatos me fazem pensar, no que vai ser do mundo daqui uns anos, dizem que as crianças são o futuro da humanidade, se isso for verdade, nós vamos todos tomarmos no cú, e sim, o 2012 vai de fato acontecer, nos basta ficar na espera e ver no que vai dar, e pais, por favor, cuidem dos seus filhos, cuidem dos CADERNOS dos seus filhos e principalmente, não deixem eles terem acesso a redes sociais.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Só eu


As coisas nunca são como nós queremos, nunca acontece o que esperamos, isso é um ‘ciclo’ vital, talvez porque esperamos coisas demais e não fazemos nada para merece-las, eu sempre quis algo especial, mas nunca me movi nenhum pouco para que isso acontecesse, sou um completo doente, não dou valor a quem me da valor, não gosto de coisas fáceis, quer saber, mudei de ramo, acho que assim eu me darei melhor, todo esse tempo que eu apostei em romantismo, eu só machuquei as pessoas, eu sou romântico na teoria, mas na pratica sou um ser humano normal, cheio de defeitos, que erra, que cai.
Queria que todas as pessoas que eu feri, me desculpassem, entendessem que eu sou assim, não sou vitima, sou apenas um rapaz que não consegue conviver com alguém, que não consegue acreditar no amor, aliás, até acredito, mas um dia ele voltará para mim, eu procuro em outras pessoas uma pessoa, e isso é a maior prova de burrice, desculpem-me, só estou sendo verdadeiro como sempre fui e sempre vou ser, nunca faltei com respeito a ninguém, porque quero ser respeitado também, só me desculpem por todos os erros que eu cometi, todas as pessoas que feri, e todos os sonhos que não consegui realizar, eu não sou perfeito, e não busco a perfeição, somente busco o meu ‘lugar ao sol’.
É isso, eu não mereço uma lágrima sequer...